Publicada por PortugalZoofilo.Net em 28 de Maio de 2011
Com tanta informação e movimentos pró e anti touradas o que poderá justificar o redigir de mais um conjunto de artigos sobre o assunto?
Apesar de existir muita informação na Internet, para quem investigue o assunto a fundo, o autor dos textos que se seguem achou que existe uma dispersão muito grande de informação com tendência para a parcialidade exagerada.
O que muitas vezes salta à vista é que não há um esforço de compreensão dos pontos de vista opostos partindo-se para o deboche, radicalismo ou desvalorização dos argumentos do outro lado da barricada. Será que conhecemos todos os argumentos das partes em confronto?
Por outro lado fala-se muito do acto da tourada em si mas e do Touro? O que realmente conhecemos do Touro? Este foi o ponto por onde decidiu começar porque tem a noção de que a maioria das pessoas não conhece o Touro para além da imagem passada por filmes e Touradas.
E assim surgiu a ideia de redigir este dossier que resume ao máximo a imensidão de informação encontrada, e devidamente referenciada, para que rapidamente se possa ter uma visão global de tudo o que envolve esta luta pró vs anti tourada.
Foi tentada a todo o momento a imparcialidade nos textos redigidos apresentando-se factos tais como são. Claro que em alguns trechos surgem alguns apontamentos de opinião, o que é inevitável tendo em conta que no assunto abordado o autor é claramente anti-tourada.
O objectivo deste dossier é o de levar os seus leitores a tomarem ou firmarem a sua posição sobre a Tauromaquia, e em particular a tourada.
Como é importante para enquadramento e para a própria interpretação dos textos fica aqui uma pequena apresentação do autor. Os artigos foram redigidos por Nuno Faria, nascido em 1977, tornado vegetariano em 1997 por convicção própria porque ser defensor dos animais implica a não abertura de excepções mesmo quando por razões alimentares impostas culturalmente. Informático de profissão é o criador do PortugalZoofilo.net em 2005 que procura apoiar a organização de associações de animais abandonados. Acredita que as mudanças devem acontecer organicamente e não ser impostas através de confrontação ou condicionamento. Informar, questionar, levar ao pensamento e a conclusões próprias e individuais são o caminho para a transformação pessoal, local e global.